sexta-feira, 8 de abril de 2011

Hayabusa


Raia do absurdo
Com velocidade máxima de 320 km/h, a Suzuki Hayabusa chega a um limite inimaginável
Por Geraldo Simões
Fotos de Luca Bassani

A Suzuki GSX-R 1300 tem o nome de batismo inspirado numa ave de rapina: o falcão hayabusa. Segundo os ornitólogos, esta é a ave mais veloz do mundo e sua refeição predileta são outras aves. Quer dizer: o departamento de marketing da Suzuki batizou essa moto de Hayabusa querendo dar a entender que ela é mais veloz e vai devorar a Honda Blackbird - "pássaro preto" em inglês, testada em Autoesporte no 394. O pior (para a Honda) é que conseguiram.

Existe uma cultura estranha entre os motociclistas. A velocidade é a característica mais importante para julgar o nível de sedução de uma moto. Isso explica essa disputa pela moto de série mais veloz do mundo. E vem mais por aí, porque a Kawasaki já preparou a ZX-12 Ninja, que promete ser ainda mais veloz. Segundo fontes oficiais, ela até agora não foi lançada porque era preciso desenvolver rodas e pneus de medidas absurdas.

Como é andar de moto a 300 km/h? É mais ou menos como ser sugado por um gigantesco aspirador de pó. A visão periférica fica tão apertada quanto num canudo, a respiração quase pára, o som do vento no capacete fica tão alto - apesar da carenagem - que o ronco do motor vai sumindo e preciso controlar as rotações pelo conta-giros. O medo deixa de ser uma sensação imaginária e torna-se bem real e presente. Não dá para evitar pensamentos como "e se quebrar esta roda?" Para evitar esse tipo de temor, volto minha mente para as características desta deliciosa Supersport Touring.


Dócil Geometria de suspensão e ciclística impecáveis garantem excelente estabilidade em curvas, superior à da Honda Blackbird
Eletrônica
Para receber o cetro de moto mais veloz do mundo, a Suzuki produziu um motor de quatro cilindros em linha, refrigerado a líquido, com 1.298 cm3, que desenvolve potência de 172,6 cavalos a 9.800 rpm. Sua principal característica é a fluidez, também conhecida como distribuição de potência, capaz de levar o motor, em sexta marcha, dos 2.000 até 11.500 rpm sem sinais de indecisão. Outra faceta deste propulsor é a rapidez com que sobe de giros, como se fosse um dois-tempos. Traduzindo: é um motor agradável, que dá muito prazer de pilotar, tanto numa pista como nas ruas.

Volto o pensamento para dentro da carenagem. Esta Suzuki tem um estilo bem particular. Dizer se é feia ou bonita é um julgamento que deixo para você, leitor, mas posso adiantar que ela foi inteiramente desenvolvida em túnel de vento, recebendo um estudo aerodinâmico voltado para altas velocidades.


O painel é completo e o conta-giros tem faixa vermelha a partir dos 11.500 rpm: uma provocação!


Felizmente pude comprovar isso na prática, porque mesmo acima de 300 km/h a frente fica tão presa ao chão que pareço estar caminhando sobre trilhos. A preocupação com a penetração aerodinâmica tem mais uma finalidade: melhorar o sistema de alimentação. O ar é captado na frente da carenagem, ao lado dos piscas, e pressurizado por meio de tubos até a caixa de filtro de ar sob o tanque. Quanto maior for a velocidade de passagem do ar, melhor será a "respiração" do motor, resultando em mais potência.

Para colocar as tomadas de ar no ponto de maior pressão aerodinâmica, foi preciso criar um farol de formato esquisito, que deixou a Hayabusa com cara de ciclope. As lâmpadas halógenas com lentes de aumento fazem muito bem o papel de iluminar o caminho. A eletrônica está presente na alimentação e ignição, tudo gerenciado por uma central que "lê" parâmetros climáticos e do motor para injetar a quantidade ideal de mistura em cada cilindro e na hora certa. Cada cabo das velas conta com uma bobina integrada. Aliás, este sistema está cada vez mais comum nas motos esportivas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Moto bi-combustivel


[Image] AMAZONAS AG 300CC AME AMAZONAS AG 300cc: A PRIMEIRA MOTO FLEX DO MUNDO    [Image]   A primeira motocicleta bi-combustível produzida em série no mundo será a AME Amazonas AG 300cc. A moto foi lançada oficialmente em outubro de 2008, no Salão da Motocicleta em São Paulo. A nova custom deverá usar um motor maior, de 300 cm³, possivelmente o mesmo do quadriciclo Thunder 300cc, da mesma marca.  Com fábrica em Manaus, a empresa deve passar a produzir o quadriciclo Cougar 150cc e a motocicleta 125 Street a partir de janeiro 2009, também com motor FLEX. Além da AME C1, a Amazonas também deve adotar no quadriciclo Thunder 300cc o motor flex, considerando que a cilindrada é a mesma. O sistema bi-combustível escolhido para a moto foi o desenvolvido pela Delphi, apresentado em abril do ano passado na Automec. Além da DELPHI, a Magnetti Marelli também criou seu sistema flex e o exibiu em novembro de 2007. É mais um motivo para que a AME Amazonas acelere o lançamento de sua moto, sob pena de perder a “maternidade” da novidade.O sistema FLEX nas motos segue o mesmo projeto usado nos automóveis, com leitura do combustível por meio dos sensores da injeção. Como não há espaço para um reservatório de gasolina, deve ser necessário ter sempre alguma quantidade de gasolina no tanque (combustível com 85% de álcool e 15% de gasolina que dispensa o tanque de partida a frio). Segundo Stefano Dehó, diretor de marketing, a AME atingiu o objetivo, criando uma expectativa muito grande em relação a moto FLEX, e também com os novos produtos anunciados no salão, inclusive com mais uma grande novidade que também será produzida em série no pólo de Manaus, o futurista “SEGWAY” (leia em Hotnews). A nova e pioneira moto FLEX, estará em todas as autorizadas a partir de março de 2009, com preço estimado de R$ 16 mil.

Bi-combustivel

Moto bi-combustivel


[Image] AMAZONAS AG 300CC AME AMAZONAS AG 300cc: A PRIMEIRA MOTO FLEX DO MUNDO    [Image]   A primeira motocicleta bi-combustível produzida em série no mundo será a AME Amazonas AG 300cc. A moto foi lançada oficialmente em outubro de 2008, no Salão da Motocicleta em São Paulo. A nova custom deverá usar um motor maior, de 300 cm³, possivelmente o mesmo do quadriciclo Thunder 300cc, da mesma marca.  Com fábrica em Manaus, a empresa deve passar a produzir o quadriciclo Cougar 150cc e a motocicleta 125 Street a partir de janeiro 2009, também com motor FLEX. Além da AME C1, a Amazonas também deve adotar no quadriciclo Thunder 300cc o motor flex, considerando que a cilindrada é a mesma. O sistema bi-combustível escolhido para a moto foi o desenvolvido pela Delphi, apresentado em abril do ano passado na Automec. Além da DELPHI, a Magnetti Marelli também criou seu sistema flex e o exibiu em novembro de 2007. É mais um motivo para que a AME Amazonas acelere o lançamento de sua moto, sob pena de perder a “maternidade” da novidade.O sistema FLEX nas motos segue o mesmo projeto usado nos automóveis, com leitura do combustível por meio dos sensores da injeção. Como não há espaço para um reservatório de gasolina, deve ser necessário ter sempre alguma quantidade de gasolina no tanque (combustível com 85% de álcool e 15% de gasolina que dispensa o tanque de partida a frio). Segundo Stefano Dehó, diretor de marketing, a AME atingiu o objetivo, criando uma expectativa muito grande em relação a moto FLEX, e também com os novos produtos anunciados no salão, inclusive com mais uma grande novidade que também será produzida em série no pólo de Manaus, o futurista “SEGWAY” (leia em Hotnews). A nova e pioneira moto FLEX, estará em todas as autorizadas a partir de março de 2009, com preço estimado de R$ 16 mil.

Lubrificação de motor

Sistema de Lubrificação do Motor

Sistema de lubrificação de motoresA grande maioria dos motores 4 tempos de motos no Brasil, apresenta sistema de motor com transmissão acoplados, onde o lubrificante do motor, também é responsável pela lubrificação do sistema de transmissão.Por isso, o lubrificante deve garantir que uma excelente lubrificação do motor, e ao mesmo tempo ter uma característica de fricção que evite o deslizamento (“patinação”) dos discos de embreagem. Este deslizamento pode ser provocado pelo uso de produtos com alto nível de aditivação (API SH ou superior), desenvolvidos para uso em motores de carros de passeio, que trabalham sob diferentes condições.Porém existem alguns produtos com estes níveis de desempenho que podem ser utilizados, desde que avaliados pelos fabricantes, em testes específicos em embreagens.Motocicletas em geral exigem produtos com aditivação específica, pois em geral elas têm:- Altas temperaturas de operação;
- Grandes variações de temperatura de trabalho;
- Alta potência específica - aproximadamente 1,5 vezes maior do que a de um carro de passeio;
- Altas rotações - aproximadamente 2 vezes a de um carro;
- Reservatórios de óleo menores.Estas características (altas temperaturas de operação, com baixo volume de óleo, etc.) resultam em uma condição de lubrificação bastante severa - por isso, o uso de produtos com aditivação específica e com bases sintéticas (que melhoram a capacidade de lubrificação e a resistência aoxidação do óleo em uso) irão trazer benefícios como o aumento da potência e da vida útil dos componentes lubrificados.Desempenho:As duas principais classificações de desempenho para motos 4 tempos foram criadas e são mantidas pela API (American Petroleum Institute) e pela JASO (Japanese Automobile Standarts Organization) :SF - Criada em 1980, especificação de serviço típica de motores a gasolina. Proporciona maior estabilidade a oxidação.
SG - Criada em 1989, especificação de serviço típica de motores a gasolina. Proporciona maior controle de depósitos no motor e estabilidade a oxidação.No Japão, a Japanese Automobile Standarts Organisation (JASO) definiu uma especificação que descreve três níveis de qualidade para lubrificantes com baixos níveis de cinzas para motores dois tempos refrigerados à água :MA - Óleos com alto coeficiente de fricção
MB - Óleos com baixo coeficiente de fricçãoObs : Produtos API SH ou superiores que atendem à especificação JASO MA poderão ser utilizados em motos com sistema acoplado, sem riscos de patinação.Quem define o período para a troca de lubrificante (dúvida bastante comum entre os consumidores) para motos 4 tempos, e veículos em geral é a montadora do veículo, baseada em testes específicos de campo e em laboratório, por isso recomendamos a verificação no Manual do Proprietário do tempo ideal de troca, considerando as condições de serviço da moto.
(NOTA ROCK RIDERS - A experiência adiquirida de boca a boca, e com alguns mecânicos, faz com que recomendemos a troca de óleo a cada 3.000 km, sendo uma conduta pessoal, citada aqui como comentário complementar)- MOTORES 2 TEMPOSNos motores 2 tempos, o lubrificante e o combustível são misturados previamente em uma proporção específica, e esta mistura lubrifica as partes móveis do motor, antes de ser queimada.A mistura pode ser feita diretamente no tanque de combustível, quando o lubrificante é adicionado na proporção relativa à quantidade de combustível, ou por sistema automático de dosagem (sistema autolube), onde o lubrificante é bombeado ao combustível antes de sua queima no motor.A taxa de diluição é determinada pelo fabricante do equipamento, e é importante que seja seguida rigorosamente, pois o excesso de óleo na mistura pode fazer com que as peças fiquem "meladas" de óleo, enquanto que o excesso de combustível pode fazer com que as peças azulem, por falta de lubrificação.Em regime de competição, normalmente é o próprio piloto quem especifica a taxa de diluição, baseada na melhor taxa de carburação encontrada, que irá variar de acordo com moto e com o serviço .Nestes motores, a queima da mistura ar/ combustível ocorre em 2 ciclos.Como o lubrificante é queimado juntamente com o combustível, são características importantes deste :
- Ter um alto poder de lubrificação;
- Promover menor formação de cinzas/ fumos na pré-combustão, melhorando as características dos gases de escape;
- Ter uma alta capacidade detergente, promovendo eficaz impeza interna do motor.Desempenho:As duas principais classificações de desempenho para motores 2 tempos também foram criadas e são mantidas pela API - American PetroleumInstitute e pela JASO - Japanese Automobile Standarts Organization, e são elas :Nível de DesempenhoTA - Grau de Evolução "A " (Obsoleta).
TB - Grau de Evolução "B " (Obsoleta).
TC - Grau de Evolução "C ".Quanto maior a evolução da tecnologia do lubrificante, melhor a sua performance em termos de limpeza e proteção do motor. Ou seja : um lubrificante API TC irá superar em desempenho, limpeza e proteção óleos API TA ou TB.No Japão, a Japanese Automobile Standarts Organization (JASO) definiu uma especificação que descreve níveis de qualidade para lubrificantes com baixos níveis de cinzas para motores dois tempos :Nível de Qualidade – SignificaçãoAPI FA - Lubrificação e limpeza do motor adequadas; existe acúmulo de depósitos de carvão e emissão de fumaça.
API FB - Boa lubrificação e limpeza melhorada do motor; persiste o acúmulo de depósitos de carvão e emissão de fumaça.
API FC - Lubrificação muito boa e melhor limpeza do motor; redução significativa de depósitos de carvão e emissão de fumaça.
API FC + - Motor em excelente condição; supera as qualidades anteriores.

The best thing about my Ninja 250r is......

A look at the Kawasaki Ninja 250R 2010 Special Edition